sexta-feira, 15 de julho de 2011

Beleza Feminina

O que torna uma pessoa feia ou bela ? Na verdade se considerarmos cada lugar , cada cultura e cada época, teremos respostas distintas a esta pergunta. 
 Existem ao longo de cada época da história, diversos critérios que poderão definir a aparência desejável das pessoas, criando padrões estéticos para determinar o que é “belo”.
Na Pré História a mulher bonita deveria ser bem gorda, apresentando seios grandes e ancas largas, o que indicava, para eles, boa saúde a capacidade de gerar bons filhos.

Vênus de Willendorf-Estátua datada de 24.000 a.C.

A mulher na Antiga Grécia dedicava muita atenção ao cuidado com o corpo, que deveria ser harmonioso e esbelto, aqueles que ainda hoje admiramos nas estátuas.
As jovens gregas tinham o cuidado de evitar o desenvolvimento dos seios, aplicando para tal pomadas específicas . Ter ombros proporcionais, cintura fina e um pescoço esbelto eram características almejadas por toda mulher grega.

Mulher na Grégia Antiga

No Egito Antigo as mulheres mais belas eram as morenas, longilíneas e que embelezavam com esmero os olhos, pois acreditava-se que eles eram a alma do corpo.


Mulher no Antigo Egito

Na Idade Média , as mulheres gordinhas e com muitas curvas, tornaram-se referenciais de beleza . Naquela época, ser gorda, corada e bem vestida, significava pertencer à nobreza. Ser magra era sinal de pobreza e vida miserável. A magreza era associada a doenças, fraqueza física, e dificuldade para parir filhos sadios.
Muitas gordinhas exibiam sua “sobras”– sem roupas ou pudor – para que os melhores artistas da época as imortalizassem em pinturas.
No renascimento, repete-se o mesmo padrão de beleza do período medieval: as gordinhas ainda eram as mulheres mais desejadas e valorizadas.


A Banhista e o Cão Grifon - Lise à Beira do Sena, datado de 1870.

Os padrões de beleza começam a mudar quando surge o espartilho: “O Espartilho ou Corset surgiu por volta do século XVI, e tinha como objetivo manter a postura e dar suporte aos seios.
Somente por volta do século XIX graças a invenção dos ilhóses e o uso de barbatanas de baleia que a atenção foi voltada para a cintura e teve início a era das cinturas minúsculas, conhecida como era Vitoriana.A peça caiu em desuso no início do século XX quando foi inventado o sutiã.” (Wikipedia)


Mulheres usando espartilho
                                                   
Os Anos 20, chamados Era do Jazz foi uma época de grande liberdade, quando as mulheres começaram a usar vestidos curtos, mostrando as pernas e também o colo. Usavam maquiagem, acentuando a boca em forma de coração. Olhos e sobrancelhas também eram bem marcados e delineados. O padrão de beleza nesta época era o de mulheres sem curvas, com seios e quadris pequenos.


 Anos 20


Nos anos 40, a Segunda Guerra Mundial exigiu a força do trabalho feminino em atividades que até então eram exclusivamente masculinas nas fábricas. A figura feminina passa por uma fase masculinizada. Tudo isso muda quando Marilyn Monroe na década de 50 passa a ser considerada o símbolo máximo de beleza feminina, com suas coxas grossas, seios em formato de pêra, uma leve barriguinha e cabelos loiros.

Anos 40



Nos anos 60, chega a “era da magreza” e a busca por corpos com poucos seios e curvas.
No auge do movimento hippie, as garotas da época queriam exibir uma aparência andrógena e rebelde, muitas cultuavam a modelo e atriz Twiggy com seu corpo esguio e esquálido, sem curvas.

Twiggy - Anos 60

Nos anos 80, o corpo “malhado” virou febre e surgiram diversas academias, lotadas de moças. Madonna torna-se o ícone para as mulheres que pretendiam remodelar o corpo com sessões de musculação e aeróbica. A busca nessa época é de corpos magros e atléticos com braços e pernas bem definidos.

Anos 80


Os Anos 90 são marcados pela anorexia e pelo silicone. A princípio a modelo Kate Moss influencia as aparências das jovens com sua magresa absoluta , esquálida e perturbadora, levando muitas adolescentes a anorexia. Quando Gisele Bündchen é descoberta, o padrão estético vigente passa a ser o da mulher de seios fartos, com quadril estreito, porém arredondado.

Gisele Bündchen - capa da Vogue em março de 1999


Nos tempos atuais, a beleza feminina ainda tenta copiar as modelos de passarelas, normalmente extremamente altas, magérrimas e loiras. Só que na maioria das vezes não é possível estar dentro desse padrão de beleza. Devemos acreditar que a mulher pode ser bonita mesmo estando acima do peso, mesmo sendo de baixa estatura, mesmo não sendo loira, mesmo não tendo cabelos lisos ou olhos claros.


Somente se nos aceitarmos do jeito que somos poderemos transmitir a quem nos cerca alguma beleza. Todas temos qualidades e pontos fortes que nos tornam únicas e nos distinguem das demais mulheres. Podemos destacar nosso pontos fortes (olhos, cabelos, boca...), evidenciando assim nossa beleza. Não devemos nos torturar nos comparando com estereótipos absurdos.Algumas mulheres se preocupam tanto com a aparência que deixam de ter vida social, evitam freqüentar lugares públicos e até faltam ao trabalho quando acham que não estão bonitas. Mais importante que a beleza física é o dom divino que temos de poder estar vivos e poder contar com pessoas queridas que gostam de nós do jeito que somos.







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                                           Mulher - Erasmo Carlos


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